Leishmaniose: O que é, causas e sintomas

Leishmaniose é uma doença causada pela multiplicação de protozoários conhecido cientificamente como Leishmania podendo atingir animais como cães e gatos e, também o homem causando graves danos.

A transmissão da Leishmaniose não é causada por contagio, mas sim por contaminação do parasita que afeta diretamente o sistema de defesa do individuo contaminado. A medicina reconhece dois tipos de Leishmaniose: a tegumentar ou, conhecida popularmente como cutânea e, também, a visceral.

No primeiro caso, as principais características da Leishmaniose são as feridas na pele, no nariz, na boca e na garganta – já no estágio mais avançando quando ocorre a fase da Leishmaniose – ferida brava.

Já a Leishmaniose visceral ataca diretamente os órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Atingindo na sua maioria, crianças com idade até dez anos. Médicos especialistas alertam que essa doença causa sintomas que duram longos dias, meses e, dependendo do caso, pode perdurar por um ano, causando grande desconforto aos pacientes.

Pesquisas realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Pantanal apontam que a Leishmaniose consistem em enfermidades provocadas por protozoários parasitas que envolve mais de 20 espécies do gênero Leishmania (Kinetoplastida, Trypanosomatidae).

De acordo com a publicação, como parasita digenético, o ciclo biológico envolve um hospedeiro mamífero e um invertebrado, com isso, comprovando que a transmissão ocorre através do repasto sanguíneo de flebotomíneos (Diptera Psychodidae) infectados.

“Cerca de 75% dos casos de Leishmaniose Visceral (LV) no mundo concentram-se em dez países, dos quais quatro estão nas Américas: Brasil, Colômbia, Peru e Nicarágua. Os seis países com maiores prevalências da Leishmaniose visceral incluem Brasil, Etiópia, Índia, Bangladesh, Sudão e Sudão do Sul”, apontou a pesquisa. O que chama a atenção, é que 90% desses casos ocorrem no Brasil.

Leishmaniose ciclo da doença
Fonte Ministério da Saúde

Leishmaniose no Brasil

Leishmaniose Visceral é a maior causa da doença no homem. Essa zoonose é motivo de uma evolução crônica, com acometimento sistêmico e, nos casos de não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos.

Sua transmissão ao homem é feita através da picada de fêmeas do inseto vetor infectado e no nosso país, segundo informações do Ministério da Sáude, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis. Raposas (Lycalopex vetulus e Cerdocyon thous) e marsupiais (Didelphis albiventris). Já nas áreas urbanas, os cães e gatos continuam sendo a principal fonte de infecção para o vetor.

Diagnostico de Leishmaniose nos cães

Para diagnosticar a Leishmaniose canina, a Agrocampo Giordani, orienta o acompanhamento e diagnostico através do médico veterinário que deverá fazer uma série de exames específicos para confirmar a ocorrência da doença no animal. O principal exame realizado será o hemograma completo e exame de urina. Assim que confirmado, o médico veterinário dará inicio ao tratamento correto.

Se a doença não estiver em um nível avançado, o animal poderá levar uma vida normal devendo ser feito exames periódicos e acompanhamento com remédios por toda a sua vida.  Lembrando que no caso de infecções graves deve se considerar a eutanásia.

Sintomas Leishmaniose

  • Emagrecimento do animal contaminado
  • Perda dos pelos;
  • Fraqueza;
  • Feridas pelo corpo;
  • Gânglios inchados;
  • Crescimento das unhas;
  • Anemia do animal;
  • Crescimento do fígado;
  • Inflamação dos olhos e crescimento anormal das unhas;
  • Urina com sangue;
  • Diarreia;
  • Conjuntivite;
  • Dermatite;
  • Atrofia muscular (face);
  • Cansaço extremo;
  • Inflamação das articulações ou claudicação;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos;
  • Fraqueza;
  • Febre;
  • Hemorragia nasal;
  • Inflamação do abdômen.

Dicas Agrocampo Giordani

Como a Leishmaniose é transmitida por meio da picada do mosquito infectado, popularmente conhecido como mosquito-palha, tanto nos animais como no homem, uma das dicas da Agrocampo Giordani é o uso das coleiras que agem como medida preventiva e controle da doença.

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A medida foi comprovada através de pesquisas feitas pela Universidade de São Paulo – USP, através da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). De acordo com os pesquisadores se houver um encoleiramento em massa dos cães (cerca de 75%), o método se mostrou eficiente e com resultados positivos.

Leishmaniose - uso de coleira
Crédito foto: Pixabay

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