Dermatite atópica canina: cuidados com o pet

A dermatite atópica canina é uma doença alérgica que afeta o sistema imunológico dos pets causando graves ferimentos pelo corpo do animal e se manifesta através de agentes alérgenos causando graves reações.

A dermatite atópica canina é causada, comumente, por três tipos de alérgenos que são: os pólens das abelhas, os ácaros – encontrados dentro de casa em cobertores, travesseiros, tapetes, dentre outros; e, também pelos fungos.

Esse tipo de dermatite em cães pode surgir, geralmente, em animaizinhos mais novos, com idade de 1 a 3 anos. Alguns especialistas apontam que em animais com menos de 8 meses de vida e, em animais com mais de 5 anos, podem ter  a dermatite atópica canina, porém os casos são  menos frequentemente.

O que é muito curioso é que a dermatite atópica canina costuma aparecer somente em algumas épocas do ano, como na primavera e desaparecendo no verão. Porém, todo cuidado é pouco, até mesmo porque o animal que apresenta a dermatite atópica pode ter crises mais constantes e por longos períodos. Lembrando inclusive que essa doença dermatológica não tem cura, somente o controle através de tratamentos à base de medicamentos e outros insumos.

Raças que apresentam a dermatite atópica canina

Algumas raças tem seus genes mais propensos a desenvolver a dermatite. Especialistas em dermatologia canina apontam que as raças: Boxer, Dálmata, Chow-chow, Labrador e Golden Retriever, Setter, Pastor Alemão, Sharpei, Bulldog (inglês e francês), Terriers (West Highland White Terrier, Yorkshire Terrier), são mais frágeis a este tipo de doença.

Sintomas clínicos da dermatite atópica

O prurido ou o comichão, popularmente conhecido, é o sintoma mais característico da dermatite atópica canina. Essa reação faz o cachorro coçar muito causando a queda no pelo e até da pele que esteja infectada por bactérias ou fungos, causando mal cheiro.

A eritema, que tem como característica a coloração avermelhada da pele do animal. Isso acontece devido o ato repetitivo de coçar o local infectado.

Já a hiperqueratose  acontece quando a pele avermelhada cicatriza e, o ato de coçar, se repete deixando a pele extremamente grossa. Essas lesões são escamosas por causa da capacidade anormal de descamação (conhecida por retenção de hiperqueratoses).

Conheça outros tipos de lesões causadas pela dermatite atópica:

  • Região entorno do olho fica sem pelos;
  • Flexura da cubital;
  • Patas;
  • Flexura labial ao redor da boca, também fica sem pelos;
  • Pavilhão auricular – parte interna da orelha;
  • Ruborização do abdómen, axilas, face, orelhas e pés (vermelhão);
  • Aparecimento de pústulas no abdómen;
  • Mordiscar e lamber espaços interdigitais (entre os dedos) e região perianal;
  • Otites recorrentes;
  • Pele grossa e grisalha;
  • Pelo escasso e sem brilho;
  • Infeções de pele com recidivas após tratamento;
  • Alopécias (falhas de pelo), arranhões e feridas devido ao coçar, lamber ou mordiscar constante.

“Existem doenças de pele (dermatites) que podem causar os mesmos sintomas, as mesmas lesões, com a mesma intensidade. Entretanto, o diagnostico final pode ser de outras, como Hipotireoidismo, Hipertireoidismo, lesões secundárias como: sarna, escabiose, fungos, alergia à picada de pulgas e carrapatos, infeções de pele, alergias alimentares, dentre outros”, explica a médica veterinária Jennifer Lake, que completa ainda:

“Todas essas doenças se parecem com a dermatite atópica aguda, mas podem ser facilmente confundidas com outras dermatites. Por isso, o ideal, ao aparecer alguns sintomas no animal, é procurar um médico veterinário da sua confiança para dar inicio ao tratamento”, completou.

Diagnóstico

Para um diagnóstico preciso é necessário que o médico veterinário realize um exame completo e especifico estudando inclusive o histórico clínico para cada caso. Isso fará com que o profissional descarte outras doenças parecidas com a dermatite atópica.

Quando todos estes problemas estiverem descartados e os sintomas persistirem será mais preciso o diagnóstico definitivo, que será feito a partir de exames complementares – testes intradérmicos ou testes serológicos. Nos testes serológicos são colhidos uma amostra de sangue. A partir dessa coleta, o resultado permitirá a compilação de uma lista de alérgenos que o pet tem maior sensibilidade.

Tratamento

Antes de iniciar qualquer tratamento é importante saber que a alergia quase nunca se cura por completo. O objetivo é controlar os sintomas e diminuir o prurido do Pet lesionado.

Infelizmente não existe um único tratamento capaz de curar a doenças, apenas o controle que é feito através de medicamentos e ações como banhos e limpeza. A primeira medida que se deve levar em conta é evitar o alérgeno. Mas como conseguir isso?

Alguns animais são sensíveis ao pólens, por isso, o ideal é conhecer quais plantas e em quais meses do ano, liberam essa substância.  Diminuir o contato do animal com essa vegetação já ajudaria.

O contato com os ácaros também é prejudicial. Para evitar o contato o ideal é limpar e aspirar sempre as almofadas, os tapetes, os travesseiros, sofás, dentre outros que acumulam ácaros. Para isso, a sugestão é utilizar produtos acaricidas que eliminem esses ácaros. Outra sugestão é adotar camas e colchões fabricados com materiais antialérgicos deixando sempre o ambiente que o animal convive e dorme sempre com  muita ventilação.

Dicas Agrocampo Giordani

O tratamento consiste ainda no uso de shampoo antifúngicos, antibióticos via oral, Antiinflamatórios à base de corticoite, como o Dexagard Dexametasona Comprimidos que você encontra na loja on line da Agrocampo Giordani. Clique aqui.

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Vale lembrar que a hidratação e esses cuidados são fundamentais para a evolução do animal contaminado. Além disso, tudo dependerá ainda de como o animal se encontrará no inicio do tratamento.

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