Boi 777 o que é?

Boi 777 – o nome é estranho mas a melhor definição para o sistema Boi 777 com certeza é a produtividade, qualidade de carne e economia, tudo isso num curto espaço de tempo.

O nome não foi escolhido em vão já que o termo Boi 777 é baseado em fazer um bezerro de 7 arrobas, colocar 7 arrobas na recria e 7 arrobas na terminação.

Desenvolvido por pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Pólo Regional da Alta Mogiana, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, o sistema consiste em produzir mais e melhor em menos tempo.

O sistema tradicional de produção tem uma média para o abate de três anos para um boi com 18 arrobas (@). Como a produtividade de carne vem aumentando cada vez mais e com muita celeridade, com essa tecnologia é possível fazer um giro e meio nesse período.

Acesse também a reportagem especial sobre como criar gado – clique aqui

Avanço comprovado do Boi 777

Os números chamam a atenção, o sistema promete mandar o boi para o frigorífico aos dois anos e pesando ao menos 21@. Matematicamente falando, o animal consegue engordar aproximadamente uma arroba por mês.

Entre os maiores adeptos do Boi 777 estão produtores de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rondônia que buscam uma produção precoce como resultado um animal inteiro (não castrado) com 7 arrobas na desmama, 7 na recria e outras 7 na engorda, totalizando 21 arrobas no momento do abate gerando até 30% a mais no lucro final.

Um estudo publicado pelo Pólo Regional da Alta Mogiana da APTA mostra que o objetivo é construir um “boi perfeito”, para isso é importante seguir a risca uma das principais exigências do sistema que é boa nutrição e o bem-estar animal. Essa suplementação pode variar conforme o peso do animal, mas a regra é básica: quanto maior, mais comida será necessária.

O pesquisador Gustavo Rezende Siqueira da APTA, em entrevista para o portal Boi Saúde – Pecuária Inteligente disse que inúmeras pessoas trabalham nesse sistema com um número maior ou menor de arrobas, mas para o perfeito equilíbrio, o total de 7 arrobas é o ideal. Ele aponta que além de trazer uma reflexão de que todas as fases são importantes, por isso, o Boi 777 não denigre ou privilegia uma ou outra fase, todas têm atenção por igual.

O sistema Boi 777 promete mandar o boi para o frigorífico aos dois anos e pesando ao menos 21 arrobas

Boi 777: Como implementar?

Cabe ao produtor analisar as necessidades e definir quais serão as metas a serem alcançadas.

Os resultados são medidos quando contabilizados e nunca são buscados em si e quando se tem uma meta a ser produzido o resultado será uma melhoria garantida no empenho da pecuária.

Para o pesquisador o sistema do Boi 777 quer estabelecer uma meta e que todos da propriedade estejam engajados nesse único objetivo.

Pequeno e médio produtor

O sistema Boi 777 não é exclusividade dos grandes pecuaristas.

A boa sacada é que o pequeno e o médio produtor brasileiro também podem aderir, até mesmo porque não é o tamanho da propriedade que define o sistema, mas o trabalho que está sendo feito.

Independente se for 10 ou mil cabeças de gado, se levado a sério, o sistema dará resultado e para isso é necessária a implementação correta do sistema, o que garantirá resultados mais rápidos e lucrativos.

Dicas sobre o sistema Boi 777

O pesquisador Gustavo Rezende Siqueira da APTA gravou um vídeo sobre o que é, e quais os pontos positivos do Boi 777.

Clique aqui para acessar o material.

Quem quiser conhecer mais a técnica pode acessar também o canal Giro do Boi que disponibiliza em seu site um curso com o mestre e doutor em zootecnia Flávio Dutra de Resende pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, regional de Colina-SP sobre como produzir o boi 777.

Confira e conheça mais sobre o sistema que vem ganhando cada vez mais adeptos Brasil a fora. Clique aqui.

Ping-Pong

Recém publicado, o livro “Boi 777” prega uma pecuária que possa produzir animais de até dois anos de idade com 21 arrobas, enquanto no sistema tradicional os produtores produzem gado de 18 arrobas em três anos.

O livro sobre o sistema do Boi 777 – tecnologia desenvolvida pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) foi lançado durante o Confinar 2018, evento promovido anualmente em em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Numa entrevista curtinha, Gustavo Rezende Siqueira falou sobre o sistema e o que o livro poderá contribuir para melhorar e ampliar o conhecimento dos pecuaristas de todo o Brasil.

Por que o Brasil precisa produzir o Boi 777?

Gustavo: O que colocamos na demanda é o seguinte: Por uma questão econômica e por uma questão de mercado. O produtor necessita cada vez mais ter essa intensificação de produção para poder ter uma margem compatível com o negócio dele, além da exigência do mercado. Não estou falando de carne gourmet, mas sim de uma carne mais jovem e uma carcaça animal com um bom acabamento, essa é a base do livro.

“TRAZER RENTABILIDADE E UM PRODUTO QUE TENHA SAÍDA NO MERCADO”.

O livro é indicado para qual nível de pecuarista?

Gustavo: Ele é indicado para qualquer técnico e qualquer pecuarista, procuramos fazer uma linguagem que qualquer técnico e pecuarista conseguisse usufruir das informações técnicas.

O conteúdo do livro é constituído do que basicamente?

Gustavo: No livro abordamos pesquisas, conteúdo técnico, experiências à campo e vários outros cenários. Ele tem resultados de pesquisa para quem faz engorda a pasto ou confinamento e também para quem faz o ciclo completo: cria, recria e engorda.

Contamos um pouco de como fazer essas essas etapas, e principalmente mostramos casos de sucesso de produtores, mostrando o que eles estão fazendo para tornar a pecuária rentável.

Qual foi a maior motivação do livro?

Gustavo: Nós já estávamos apresentando esse conteúdo em palestras há muitos anos, falando sobre a dinâmica da produção 7.7.7. e sempre havia questionamentos sobre onde encontrar mais informações sobre a técnica. Havia pouca informação e elas estavam “pulverizadas” em trabalhos nacionais e internacionais. Isso nos motivou a criar um material exclusivo, em uma linguagem simples que possa atingir todos os níveis do técnico ao produtor rural.

“FOI O QUE TENTAMOS FAZER ENTÃO ESPERAMOS QUE AGRADE E INSPIRE OS PRODUTORES”.

Porque o nome “Boi 777”?

Gustavo: Não é marketing, o 777 é fruto de ter 7 arrobas na cria, 7 na recria e 7 na terminação. É resultado de anos de pesquisa em várias regiões do país e sempre buscando os melhores resultados.

Acompanhe essas e outras notícias, semanalmente, no nosso Blog Agrocampo Giordani e conheça ainda nossa ampla linha de produtos agropecuários disponível no site  www.agrocampogiordani.com.br

Tags:

Sobre o Autor

0 Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *